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Fulgêncio diz que pico de contaminação em João Pessoa já passou

O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, comentou que os indicadores apontam uma estabilização dos números da covid-19.

11/07/2020 11h57 1135

Foto: Divulgação/CNB Paraíba

O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, comentou que os indicadores da Capital apontam uma estabilização dos números da covid-19 e revelam que o pico da doença já passou. Em entrevista ao programa Paraíba Verdade, nesta quinta-feira (09), Fulgêncio destacou que a pressão das UPAs pode-se dizer que está decrescente, o número de novos casos estável, a ocupação de UTIs baixa e o número de óbitos também.

“Na segunda quinzena de março foram seis óbitos, se multiplicar por dois, para o mês fechado, daria 12; em abril foram 41, maio subiu para 240, junho 140 e agora em julho, até agora tem em torno de uma dúzia, mas a projeção é de que fique em aproximadamente 40. Temos a avaliação que passamos o cabo das tormentas, mas temos que tomar cuidado com a flexibilização”, disse.

O secretário apontou que o prefeito, Luciano Cartaxo (PV), está avaliando os últimos 15 dias para dar seguimento ao plano de flexibilização. “Em João Pessoa e na Paraíba fizemos o dever de casa, ninguém brigou e precisamos concluir a guerra que não está terminada”, afirmou.

Segundo Fulgêncio, o prefeito vai analisar de maneira realista para o retorno de atividades nesse terceiro momento, que também se dará por meio de protocolos, ‘não vai abrir como era antes”. O secretário também comemorou a colaboração da população, que manteve um isolamento de até 50% no início da semana, maior até do que durante o isolamento social rígido.

Flexibilização mais abrangente

O secretário destacou que, por enquanto, ainda não há data para a reabertura de bares e restaurantes, pois, para ele, seria uma temeridade fazer isso agora, pois ainda há atividades do terceiro momento dentro dos protocolos para que não haja aglomerações. “Se juntar [o retorno] dos ônibus, com shoppings e comércio em geral pode ser uma bomba e temos que ir desarmando as minas”, disse.

Fonte: Paraíba.com.br

11/07/2020 11h57 1135