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Paraíba registra mil casos de dengue em menos de um mês e situação preocupa autoridades

Até o momento, foram registrados na Paraíba 2.617 casos prováveis de dengue, 1.680 de chikungunya e 170 de zika.

01/06/2021 09h16 690

Mordida por um mosquito Aedes. Esta espécie pode transmitir doenças como chikungunya, dengue e zika. - Foto: NIAID

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa segunda-feira (31), o Boletim das Arboviroses nº 5. O documento apresenta um aumento de quase mil casos comparado ao relatório anterior. Até o momento, foram registrados na Paraíba 2.617 casos prováveis de dengue, 1.680 de chikungunya e 170 de zika.

De acordo com a técnica da SES responsável pelas Arboviroses, Carla Jaciara, o novo boletim traz números significativos e preocupantes. “No intervalo de três semanas, entre a publicação do boletim 04 e do atual, foram mil casos notificados de dengue. É importante destacar esse crescente. Isso quer dizer que a população está procurando mais o serviço de saúde. E que profissionais também estão conseguindo identificar alguns sinais e sintomas, já que há muita similaridade na sintomatologia das arboviroses e da Covid-19, principalmente a dengue”, pontua.

A técnica destaca que os profissionais estão conseguindo colher as amostras e enviar em tempo oportuno, para que os sorotipos da dengue sejam identificados e saber quais estão circulando no estado. Na Paraíba, 14 municípios foram detectados com o sorotipo 2 (DENV-2), sendo eles: Arara, Araruna, Brejo dos Santos, Caaporã, Cabedelo, Cachoeira dos Índios, Campina Grande, Casserengue, Coremas, Fagundes, João Pessoa, Juarez Távora, Salgado de São Félix e Riachão do Bacamarte. Apenas um município apresentou o sorotipo DENV1, que foi Patos.

Até essa segunda-feira, houve cinco registros de óbitos suspeitos por arbovirose nos municípios de Conde, João Pessoa e Patos. De acordo com o boletim, três foram descartados e dois continuam em investigação.

Carla Jaciara reforça que, apesar do atual cenário da Covid-19, é importante que a população também redobre os cuidados com relação a outros agravos como as arboviroses. “Infelizmente não temos vacina. A única forma de evitar as arboviroses é prevenir”, completa.

O combate ao mosquito é permanente e é importante lembrar que a população precisa seguir mantendo os cuidados de sempre, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, contribuindo para o controle das arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya.

O boletim traz uma série de recomendações às Secretarias Municipais de Saúde, tais como: manter ativa a vigilância para notificação dos casos suspeitos; realizar coleta de material para confirmação laboratorial de casos suspeitos e para o isolamento viral, com intuito de identificar o sorotipo de dengue circulante.

Fonte: Portal Correio

01/06/2021 09h16 690